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O dia a dia - #CadaEstrellaQueFazemos
Para além de uma Estrella: Começa o Dia a Dia
Beber uma Estrella numa esplanada é fácil... mas fazê-la, implica realmente muito trabalho, muitos lugares e muitas mãos. Porque uma Estrella Damm não nasce do dia para a noite. Uma Estrella Damm faz-se no dia a dia: na nossa própria malteria, nos campos de cevada e arroz, na plantação de lúpulo e, claro está, na fábrica. Por isso, a partir de hoje, apresentamos esta série mensal onde poderá seguir em detalhe os protagonistas, ingredientes, processos e, definitivamente, tudo o que está por trás de #CadaEstrellaQueFazemos.
Plantação de lúpulo
Preparando o terreno para a primavera
08:34 - Aqui estão os nossos campos em Prades (na província de Tarragona), ninguém diria que há lúpulo plantado. Mas a verdade é que há, embora entre a bruma apenas se consigam ver alguns paus com cerca de 6 metros cravados na terra, criando filas. "O lúpulo é uma planta perene, ou seja, que não tem de ser plantada todos os anos; o que acontece agora no inverno é que o rizoma fica adormecido, debaixo da terra e só volta a rebentar com a chegada da primavera", explica Carles Abella, responsável pela plantação. "O que fazemos agora é lavrar a terra para combater as pragas sem usar inseticida", refere. Para além de lavrar, nesta época do ano aproveitam para adubar a terra com um composto para libertar nutrientes que ajudem ao crescimento das plantas. E será necessária em grande quantidade, uma vez que quando o lúpulo, que é uma planta trepadora, começar a escalar a corda de sisal (totalmente vegetal, biodegradável e ecológica) chega a crescer 20 cm por dia. "Se olhar com atenção, até pode ver em direto como tudo cresce", diz Abella, meio a sério, meio a brincar.
"O rizoma do lúpulo no inverno fica latente sob a terra e só sai com a chegada da primavera"
C. Abella
Malteria
Da molha à germinação: está na hora de fazer malte
13:14 - A água corre na caixa de germinação e secagem número 4 da nossa malteria, sinal de que a estamos a encher. Os aspersores no teto deixam cair uma mistura de cevada e água que vai formando pequenos montículos. A uma certa distância, parecem feitos de areia húmida. Mas quando Tomás Ramo, diretor da malteria, se aproxima e recolhe uma pá, vemos claramente que se trata de cevada numa fase muito inicial de germinação. "Depois de estar de molho durante 24 horas deixamos a cevada nestas caixas durante mais 5 dias, até que acaba por germinar. Depois já podemos secar e tostar", explica-nos. Embora por cá se chamem "caixas", a verdade é que são salas grandes como uma campo de basquetebol, onde cabem 232 toneladas de cevada, que servirá para produzir, de acordo com os cálculos de Tomás, "cerca de 4 milhões de garrafas de 33 cl de Estrella Damm".
"Mantemos a sala em condições controladas de temperatura e humidade as quais se vão alterando à medida que o processo avança, refere Tomás, que trabalha connosco há mais de 30 anos. A ideia é fornecer oxigénio ao embrião para permitir que germine e assim formar o malte".
"Depois de estar de molho 24 horas colocamos a cevada nestas caixas durante 5 dias até que acaba de germinar"
T. Ramo
Campos de cevada
A semear as últimas variedades do ano
16:01 - Começa um novo dia de trabalho nas instalações de Ramón Camarasa, agricultor e empreendedor agrícola. Camiões, celeiros, laboratório e naturalmente, campos de cevada e de outros cereais são o dia a dia de Ramón, que trabalha com a Damm há quase 40 anos. "Aqui desempenhamos uma dupla função, explica-nos, por um lado fazemos investigação com novas variedades de cevada e, por outro, fornecemos aos agricultores da zona essas mesmas variedades". E claro, depois de distribuir as sementes entre os agricultores da zona compram-lhes a colheita para poder classificar e armazenar a mesma e por último, para poderem fornecer-nos a cevada adequada para podermos continuar a fabricar a Estrella Damm.
"Agora, no final de janeiro, estamos a acabar de semear os últimos campos de cevada do ano", refere ao mesmo tempo que aponta para os cartazes que indicam as diferentes variedades. "Ainda que por fora os grãos de cevada sejam iguais, por dentro diferem muito".
"Agora, no final de janeiro, estamos a acabar de semear os últimos campos de cevada do ano"
R. Camarasa