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Um ano a fazer cerveja
19:43 - Na fábrica já se vêm as últimas cervejas deste ano, as primeiras que serão bebidas no próximo. E chegados a este ponto...há que fazer um balanço. Porque, embora andemos nisto há quase um século e meio, fazer cerveja é sempre complicado. E num ano pode acontecer muita coisa.
Campos de cevada
O ano começou com algumas dúvidas relativamente aos campos onde cresce a cevada da nossa Estrella Damm. Ali, os irmãos Seuma assistiram a um inverno frio e seco que atrasou o crescimento dos primeiros rebentos. Felizmente, a partir de fevereiro chegaram as chuvas e o processo acelerou, pelo que a colheita acabou por chegar a tempo aos armazéns de Ramón Camarasa. A cevada foi ali analisada e preparada para ser transportada para a nossa malteria.
Malteria - La Moravia
La Moravia é um dos enclaves mais importantes: é ali que transformamos a cevada em malte, processo no qual se joga em grande parte o sabor e a personalidade da cerveja. É por esse motivo que há décadas que a malteria é propriedade da Damm, para não perdermos um único detalhe. Este ano, como em todos, a atividade não parou: o que foi confirmado pelo próprio Tomás Ramo, diretor da malteria. Germinação, secagem e torrefação da cevada, mas também controlo de qualidade, transporte... aqui há sempre alguma coisa para fazer!
Campos de arroz
O ciclo do arroz, um dos ingredientes que nos tornam mais especiais, começou no final de abril ao inundar os campos, tendo em maio chegado o momento de semear, com aqueles tratores inconfundíveis de rodas dentadas. O processo, com tanto calor e humidade, foi rápido: em 20 dias surgiam os primeiros rebentos e em agosto floresciam Não tardou a chegar a ceifa, que se saldou com uma colheita ainda mais generosa do que a do ano anterior. Jaume Casanova, engenheiro agrónomo do Delta, ficou satisfeito com o resultado desta época...e já pensa na próxima.
Plantação de lúpulo
Este ano de 2018 foi intenso na plantação de lúpulo. A maior parte das plantas eram de segundo ano, o que implica uma colheita muito maior. Acompanhámos o seu dia a dia com Carles Abella: desde os preparativos de inverno até ao acompanhamento do seu crescimento, tão rápido que quase se podia apreciar a olho nu. Em apenas mês e meio, algumas plantas ultrapassavam os seis metros. No verão espreitaram os primeiros brotes e em setembro toda a vila pôs mãos à obra com a colheita. O resultado? Cerca de 700 quilos de flor seca, pronta para dar um toque amargo à nossa cerveja.
Fábrica Damm
Este ano, tivemos naturalmente os processos habituais na nossa fábrica, os do dia a dia: brassagem, enchimento, colocação de cápsulas...mas também existiram novidades. Em abril estreámos a nova imagem, design de Salvatore Adduci, que apostou numa etiqueta de estilo mais mediterrâneo e algo retro, com maior protagonismo do vermelho e da estrela. Também estreámos, há apenas um mês, vários tanques de fermentação e armazenamento, para aumentar a nossa capacidade de produção e para que nunca falte a Estrella Damm.
Olhando para trás, foi um ano realmente intenso. E atrevemo-nos a antecipar que o próximo será ainda mais. Mas quando nos dedicamos a fazer cerveja...não são todos anos intensos?