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3 de agosto

Campos de arroz

 

Floração e polén: assim nasce o arroz

8:41 - O ambiente nos arrozais do Delta do Ebro em pleno agosto está impregnado de humidade, mosquitos e um calor sufocante. Claro que o incómodo é o reverso pelas condições perfeitas para o cultivo do arroz, um dos ingredientes da nossa Estrella Damm. E este momento do ano é, precisamente, o mais decisivo: é agora que se desencadeia o processo de floração e a consequente polinização das espigas. Jaume Casanova, técnico agrícola da zona, explica que no final de junho começou o processo de floração e que "após a polinização das espigas o grão vai sendo gerado no seu interior". Quando isso acontece, a espiga ganha peso e inclina-se, sinal esse que, em conjunto com a cor amarelada das plantas, indicará o momento da colheita, que é esperada sem surpresas para o início de setembro.

"Após a polinização das espigas o grão vai sendo gerado no seu interior"

J. Casanova

Delta
Delta
Delta
Delta
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Malteria La Moràvia

O processo de torrefação faz aquecer a malteria

 

13:50 - O calor aperta fortemente este mês de agosto por terras de Lérida, onde se situa a nossa malteria, La Moràvia. Bem, mas a temperatura lá fora, não se aproxima da que experimenta a cevada nas nossas salas de germinação e secagem, sobretudo quando chega o momento da torrefação dos grãos germinados. Esta é a última parte da maltagem e que, segundo Tomás Ramo. Diretor de La Moràvia, "Dá o sabor a malte e ajuda a retirar as radículas que crescem durante a germinação". Três horas a 85º deixam a cevada já convertida em malte, preparada para limpar e levar para a fábrica. Devido à temperatura extrema, a sala permanece fechada durante todo o processo. Adicionalmente, a pressão que exerce o ar no interior impediria a entrada. De qualquer forma, quem poderia querer torrar-se a 85º como se fosse cevada para malte?

"O processo de torrefação é o que dá o sabor ao malte"

T. Ramo

Maltería
Maltería
Maltería
Maltería

Fábrica Damm

Pasteurização para conservar a cerveja

17:23 - Proteger o sabor e as qualidades da cerveja é uma prioridade na nossa fábrica... Mas produzi-la apenas com ingredientes naturais e sem aditivos, também. É por isso que procedemos à sua pasteurização: é a melhor forma de conservar a cerveja durante mais tempo e de eliminar possíveis microrganismos sem alterar a sua receita original. Mas como é que se faz? O processo é mais simples do que parece. Como diz David Sancho, Chefe da Secção de Enchimento, "a pasteurização não deixa de ser uma espécie de duche gigante". E é verdade: trata-se de fechar as garrafas durante uma hora, submetidas a água a diferentes temperaturas, aquecendo pouco a pouco até chegar aos 60º. "É importante fazê-lo progressivamente para evitar que as garrafas se partam e sem ultrapassar a temperatura máxima e o tempo adequado, para que o produto não oxide", comenta Sancho, que controla o processo do princípio ao fim. Porque quando se trata de proteger a cerveja...não há margem para imprevistos.

"A pasteurização não deixa de ser uma espécie de duche gigante"

D. Sancho

Prat
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